26
dez | 2022
Cresce a procura por empréstimos para condomínios.
Com a chegada do ano novo, muitas incertezas cercam os brasileiros: se há dinheiro para pagar as contas, se os planos vão dar certo, como será o próximo ano. Para os síndicos, essas incertezas são ainda piores, devido a responsabilidade acerca dos pagamentos de funcionários, serviços gerais, manutenções, reformas, e por estarem à frente das vontades dos condôminos.
Com o crescimento de 50% da procura por crédito condominial no segundo semestre de 2022, fintechs e outras instituições financeiras começaram a disponibilizar empréstimos para moradias verticais.
Com o crédito disponibilizado pelas instituições para os síndicos dos condomínios, é possível fazer reformas de fachada; reformas elétricas, hidráulicas ou civis; modernizar elevadores; implantar energia solar/ portaria remota; entregar a rescisão dos funcionários; fazer as adequações para AVCB (bombeiros); fazer obras emergenciais; adequar fluxo de caixa/inadimplência, entre outros projetos.
Muitas vezes, os projetos financiados, valorizam os imóveis e geram uma economia mensal ao condomínio, de forma que o empréstimo se paga com a economia gerada. Além da análise de crédito feita para entender sobre a saúde financeira do condomínio, é importante haver um planejamento dos gestores sobre como utilizar o dinheiro, procurando adaptar o valor das parcelas ao fluxo de caixa do condomínio.
Porém, é preciso atentar-se a alguns pontos: alguns bancos, por exemplo, pedem como garantia a unidade do síndico, grande burocracia, juros altos e até mesmo solicitam que os síndicos e conselheiros sejam avalistas (responsáveis pela dívida) da transação. É preciso procurar instituições que realmente sejam parceiras do condomínio, que estabeleçam juros baixos e não solicitem bens.
Antes de pedir o financiamento, também é necessário a aprovação unânime em assembleia, já que a dívida é conjunta e o síndico, na verdade, é somente o mediador da situação, e não irá bancar sozinho com os custos gerados.
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