05
abr | 2024
Revisão da Lei de Zoneamento em SP: Especialistas analisam estímulo a condomínios com fachadas ativas
O novo zoneamento em São Paulo está alterando os térreos dos prédios, mas será suficiente para evitar o esvaziamento dos comércios? A revisão da lei permite mais vagas de estacionamento e flexibiliza o perfil dos edifícios com comércio no térreo, promovendo a chamada "fachada ativa".
A mudança foi impulsionada pelo Plano Diretor de 2014 e Zoneamento de 2016, visando reduzir a construção de condomínios fechados, aumentar a movimentação nas calçadas e promover comércios locais. No entanto, parte das fachadas ativas permanece sem ocupação após a entrega do prédio, levantando questionamentos sobre a eficácia do modelo.
Especialistas observam que, embora alguns espaços tenham se tornado atrativos, muitos estão vazios ou subutilizados. Essa situação, chamada de "fachadas ativas inativas", foi um dos pontos discutidos durante a revisão do Plano Diretor e do Zoneamento.
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As alterações nas leis buscaram ajustar os estímulos para as fachadas ativas, incluindo reduções de exigências e facilitação de espaços para estacionamento. No entanto, representantes do setor e pesquisadores apontam que o momento atual é de transição e que ainda há desafios na conexão entre as demandas do varejo e os espaços produzidos no térreo.
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Embora as mudanças no zoneamento tenham sido consideradas avanços, há questionamentos sobre a eficácia das fachadas ativas para a cidade e a sustentabilidade desses empreendimentos comerciais. O cenário permanece em evolução, e é necessário acompanhar de perto as transformações e seus impactos na dinâmica urbana de São Paulo.
Se ainda tem alguma dúvida, escreva pra gente pelos comentários. Até a próxima.
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