07
ago | 2024
Santos: Associação de Síndicos solicita apoio do BNDES para corrigir prédios tortos
Ontem (6/8), representantes de edifícios inclinados iniciaram um novo capítulo. Com a presença de síndicos e moradores de pelo menos 15 condomínios de diferentes bairros de Santos, foi formalizada a criação de uma associação inédita.
O objetivo da associação é viabilizar linhas de crédito com juros subsidiados para estabilizar e realinhar os 319 prédios tortos atualmente na cidade. A primeira alternativa é estabelecer canais de comunicação com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vinculado ao Governo Federal. No entanto, os síndicos também consideram a possibilidade de buscar apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ou até do Banco Mundial.
Para isso, o grupo planeja criar um estatuto, se transformar em pessoa jurídica e eleger um presidente ou presidenta. A próxima reunião do grupo está marcada para o dia 27.
“Nós queremos pagar pelo trabalho a ser realizado, mas precisamos de uma linha de crédito de longo prazo, de 25 ou 30 anos,” resume Fernando Borelli, que fez uma apresentação aos demais síndicos presentes na reunião.
“Vivemos em uma cidade com muitos aposentados, então não podemos sobrecarregar ainda mais os moradores desses prédios, pois os custos são altos para estabilizar ou realinhar esses edifícios,” destaca Borelli.
Ele também mencionou a possibilidade de criar um fundo garantidor de crédito por meio de mecanismos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Inicialmente, a prioridade são os 65 prédios que exigem mais atenção, com inclinação lateral de 50 centímetros ou mais.
Presente na reunião, o representante do deputado federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), Flávio Santana, solicitou imediatamente à secretária municipal de Infraestrutura e Edificações, Larissa Silva de Oliveira Cordeiro, a lista desses 65 prédios.
A partir daí, as lideranças do grupo de síndicos vão procurar pessoalmente os representantes desses outros condomínios. “Hoje foi ótimo. Estou muito otimista de que encontraremos soluções,” ressalta Eliana de Melo, anfitriã da primeira reunião da Associação.
“Agora, vamos procurar os demais síndicos e levar esse tema para dentro dos condomínios, conversar com os moradores,” conclui a síndica.
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Até a próxima!