Ser Síndico em tempos de Pandemia

11

mar | 2021

Ser Síndico em tempos de Pandemia

Vou iniciar a coluna de hoje me solidarizando com os síndicos. Se em “tempos normais”, o cargo já exige dedicação e conhecimento, imaginem toda a carga suportada por um síndico em tempo de pandemia.

Durante os “tempos normais”, o síndico já é visto como o sujeito antipático que, na opinião de alguns, vive de aplicar multas, cobrar inadimplentes e pedir que os moradores economizem água e luz.

Ora, se a visão acima já era equivocada, imaginem agora. Hoje o síndico, além de todas as obrigações já inerentes ao cargo, ainda é o agente sanitário do condomínio. É a pessoa que tomou para si, o dever de manter todos saudáveis, ainda que, para isso, tenha de tomar medidas ainda mais impopulares.

Coube ao síndico fechar as áreas de lazer do condomínio, proibir festas, limitar obras nas unidades, exigir o uso de máscaras e correr atrás dos fornecedores de álcool em gel.

Se os moradores não se contaminam no elevador limpo, se os funcionários não se contaminam por usar máscaras, se as crianças não se contaminam na área de lazer, o grande responsável por isso é o síndico.

A pandemia vai passar, a doença vai embora. Tomara que a gratidão pela dedicação do síndico permaneça!

Diane Rodrigues Montichiesi

Diane Rodrigues Montichiesi

Advogada - Sócia da FAC ADMINISTRADORA DE CONDOMINIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS, responsável pelo Departamento Financeiro e Jurídico, MBA em Gestão Empresarial na Fundação Getúlio Vargas – FGV; Pós Graduada em Metodologia Jurídica e Didática do Ensino Superior pela Escola Paulista de Direito; Certificada pela Rede de Ensino LFG, pelo curso de extensão da graduação em Direito; Graduada em Direito pela Universidade Braz Cubas.