Coronavírus hoje: Brasil tem 2.462 mortes e Alemanha tem menor número de casos em um mês

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abr | 2020

Coronavírus hoje: Brasil tem 2.462 mortes e Alemanha tem menor número de casos em um mês

Casos confirmados de covid-19 somam 38.654 no Brasil. Na Europa, Espanha bate 200 mil casos e, na Ásia, Índia atinge recorde de 1.553 casos nas últimas 24 horas

O número de mortos pela covid-19 no Brasil chegou a 2.462 neste domingo, o que representa um incremento de 115 mortes nas últimas 24 horas. De acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde, os casos positivos da doença somam 38.654, número 5,6% maior do que o computado no sábado. Com isso, a taxa de letalidade permaneceu estável em 6,4%.

O Estado de São Paulo ultrapassou a marca de mil mortos, com 1.015 óbitos confirmados. Em seguida aparecem Rio de Janeiro (402), Pernambuco (216), Ceará (186) e Amazonas (182).

Em número de casos confirmados, São Paulo registra agora 14.267. O Rio de Janeiro tem 4.765, seguido por Ceará (3.252), Pernambuco (2.459), Amazonas (2.044), Bahia (1.230) e Maranhão (1.205).

Alemanha: menor número de casos em quase um mês

 

A Alemanha registrou mais 1.775 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, o menor número em quase um mês. Segundo dados do Instituto Robert Koch, a agência de saúde do governo federal, agora o país tem 141.672 pessoas diagnosticadas com a doença desde o início da pandemia.

O número de mortes contabilizadas nas últimas 24 horas também caiu. Foram 110 óbitos relacionados à covid-19 na Alemanha desde ontem, a menor cifra em 15 dias.

O governo da Alemanha diz que a queda dos números é uma prova da efetividade da quarentena decretada para diminuir a propagação do vírus.

Com a redução da taxa de infecção, a Alemanha começa hoje a flexibilizar as medidas restritivas para enfrentar o vírus. Lojas de até 800 metros quadrados foram autorizadas a reabrir hoje, mas terão que cumprir uma série de requisitos de higiene para evitar novos contágios.

 

Espanha: casos passam de 200 mil

 

A Espanha superou nesta segunda-feira a marca de 200 mil casos do novo coronavírus, mas registrou apenas 399 mortes nas últimas 24 horas, o menor número desde 22 de maio.

Segundo dados do Ministério da Saúde, 4.266 casos foram registrados no país nas últimas 24 horas, elevando para 200.210 o total de pessoas diagnosticadas com a covid-19 no país desde o início da pandemia.

Já o número de mortes caiu pelo terceiro dia consecutivo. Com isso, o total de óbitos causados pelo novo coronavírus na Espanha chegou a 20.852.

Para o diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências do Ministério da Saúde da Espanha, Fernando Simón, os números são “encorajadores” e estão caindo mais rápido que o governo calculava.

 

França: 9,6 milhões recorrem a programa de "desemprego parcial”

 

Cerca de 9,6 milhões de trabalhadores franceses recorreram ao programa de “desemprego parcial” criado pelo governo do país para evitar demissões durante a pandemia do novo coronavírus.

O balanço atualizado foi divulgado pela ministra do Trabalho, Muriel Pénicaud, em entrevista à rádio “RLT”. Segundo ela, a situação é completamente “sem precedentes”. No início do mês, eram 4 milhões de trabalhadores inscritos no programa.

O governo de Emmanuel Macron estima que o mecanismo de “desemprego parcial” consumirá 24 bilhões de euros do pacote de 110 bilhões de euros lançado para amenizar os efeitos econômicos da pandemia.

O programa ficará em vigor até o dia 11 de março para evitar “catástrofes”, segundo Muriel. No entanto, ela espera que o apoio do governo seja retirado parcialmente assim que as empresas forem autorizadas a retomar suas atividades.

O sistema de “desemprego parcial” da França é similar ao implementado por outros países em momentos de crise. O governo assume total ou parcialmente o salário dos trabalhadores parcialmente afastados, com a condição de que as empresas não os demitam no período.

 

Nova Zelândia: quarentena é prorrogada por mais cinco dias

 

O governo da Nova Zelândia anunciou hoje que a população ficará em quarentena total por mais cinco dias além do previsto, apesar do número de casos confirmados do novo coronavírus no país seguir caindo.

Inicialmente, a primeira-ministra Jacinda Ardern planejava retirar o país da “fase 4” do bloqueio contra o vírus na quarta-feira (22), mas os neozelandeses terão que esperar até a próxima segunda-feira (27) para ver alguma flexibilização das medidas para combater à pandemia.

Ao anunciar a prorrogação, Ardern afirmou que o país conseguiu evitar uma “onda de devastação”. A Nova Zelândia tem 1.440 mil casos confirmados da covid-19 e apenas 12 mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins.

A Nova Zelândia decretou quarentena no dia 25 de março, quando o país tinha 150 pessoas diagnosticadas com a doença e nenhuma morte.

Com a saída da “fase 4”, o governo permitirá a reabertura de parte do comércio, com a possibilidade de retirada dos produtos em lojas que estavam fechadas até então, e a retomada da atividade do setor de construção civil. As regras de isolamento social, contudo, seguirão praticamente inalteradas.

 

Japão: mais dinheiro e sobrecarga no sistema de saúde

 

O Japão anunciou mais US$ 80 bilhões nesta segunda-feira em ajuda para a população enfrentar a pandemia.

Os médicos japoneses pedem às autoridades que se esforcem para evitar sobrecarregar o sistema de saúde do país, onde o número de casos de covid-19 ultrapassou os 10 mil no fim de semana, apesar da adoção do estado de emergência.

Os especialistas estão preocupados com o fato de, nas últimas semanas, haver centenas de casos de covid-19 detectados diariamente no arquipélago.

Embora o número de infeções no Japão continue muito abaixo dos níveis atingidos pelos países europeus mais afetados e pelos Estados Unidos, o país tem atualmente o terceiro maior número de casos de covid-19 na Ásia, depois da China e da Índia.

O último relatório do Ministério da Saúde do Japão registou 171 mortes em 10.751 casos desde o início da crise, dos quais quase 400 foram detectados nas últimas 24 horas. O país está, desde a semana passada, em estado de emergência, que abrange todo o território até 6 de maio, depois de inicialmente ter sido limitado a sete regiões.

Nesse cenário, os japoneses estão em teletrabalho e devem ficar em casa o máximo possível, com o objetivo de reduzir em 70% a 80% o contato entre pessoas. O número de passageiros nos ônibus e metrôs da capital, que geralmente estão superlotados, diminuiu acentuadamente, mas muitas lojas e restaurantes permanecem abertos.

A lei que determina o estado de emergência não obriga o cumprimento das regras recomendadas, mas "a mensagem pode ser transmitida de maneira muito eficaz, rigorosa e constante, mesmo na ausência de sanções", disse hoje (20) o infeciologista da Universidade de Kobe, Kentaro Iwata.

 

Hong Kong: nenhum novo caso pela 1ª vez em dois meses

 

Pela primeira vez desde 5 de março, Hong Kong não registrou novos casos de coronavírus, um resultado que ocorre depois de o governo local adotar medidas de isolamento social para conter uma segunda onda de contágios.

Apesar dos números, o Centro de Proteção da Saúde de Hong Kong pediu que a população siga respeitando as regras de distanciamento para minimizar o risco de novas infecções.

Temendo que casos do exterior provocassem um novo surto de transmissões locais, Hong Kong fechou nas últimas semanas bares, academias e limitou o funcionamento de restaurantes. Viajantes foram obrigados a cumprir quarentena e reuniões com mais de quatro pessoas foram proibidas.

Segundo o governo local, Hong Kong tem 1.025 casos confirmados do novo coronavírus e quatro mortes relacionadas à doença.

 

Índia: recorde de casos em 24 horas

 

A Índia informou nesta segunda-feira que registrou mais 1.553 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, um recorde no país desde o início da pandemia.

Com isso, o número de pessoas diagnosticadas com a doença no país subiu para 17.615. Ao menos 543 mortes relacionadas à covid-19 foram registradas desde então. Especialistas estimam que a Índia só atingirá o pico de infecções perto de junho.

Após decisão do primeiro-ministro do país, Narendra Modi, parte da economia volta a funcionar hoje. Trabalhadores rurais e algumas indústrias foram autorizadas a retomar suas atividades, respeitando regras de higiene e distanciamento.

Quase toda a atividade econômica estava paralisada no país desde o dia 22 de março, uma restrição que deve continuar para os demais setores até pelo menos o dia 3 de maio, em um esforço para conter a disseminação do vírus.

Apesar da autorização, as empresas temem não ter funcionários suficientes para voltar a operar. Desde o início da quarentena, milhares de trabalhadores migrantes partiram em longas caminhadas pelas estradas para tentar chegar às suas cidades.

Enquanto alguns deles chegaram em casa, outros estão sendo mantidos em grandes campos. Segundo as diretrizes do governo, a Índia permitirá que as empresas empreguem os trabalhadores que estão sob custódia perto das fábricas.

Segundo o jornal "Financial Times", como o movimento dos trabalhadores de uma área para outra continua restrito, muitas empresas estudam atrasar a volta ao trabalho e esperar até que seja possível contar com seus funcionários em vez de contratar pessoas sem experiência.

Alguns setores, contudo, foram beneficiados com exceções. É o caso da indústria farmacêutica, considerada essencial durante a pandemia.

(Esta reportagem foi publicada originalmente no Valor PRO, serviço de informações e notícias em tempo real do Valor Econômico)

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